Seja o primeiro a compartilhar este artigo

Um violão, um violeiro
Um cantador de jeito infantil
Um bom motivo, uma estrada clara
De um fim de tarde, de um mês de Abril
Uma esperança, um desalento
Um sentimento enfim pra escapulir
Um cheiro vivo de mata verde
Pra perfumar o canto que sair
Um verdadeiro violeiro corre
Todos os cantos sem procurar
Comida quente, colchão de molas
E um teto firme pra se abrigar
Prefere o gosto que se veste doce
De uma pitanga e o que há
Em vez de cama, grama macia
Sem teto em cima pra Lua chegar

No pé da Serra, sombra da mangueira
Vento e ribeirão
Alguém espera pra acalmar a pressa em seu coração
A vida aponta onde essa viola
Vai poder tocar
Vai de carona e o seu destino
É um raio de luar